sábado, 6 de maio de 2017

Abertas inscrições de prêmio educacional para professores de escolas públicas

Intuito é resgatar iniciativas públicas de professores
Os professores de educação pública do Estado da Paraíba poderão se inscrever até o dia 31 de maio no Prêmio de Educação Fiscal promovido pela Associação dos Auditores Fiscais do Estado da Paraíba (Afrafep), lançado em João Pessoa em parceria com diversos órgãos integrantes do Programa de Educação Fiscal do Estado.

Serão premiados os três melhores projetos desenvolvidos por professores de escolas e universidades públicas com o valor de R$ 2 mil para cada um deles selecionados pela Comissão Julgadora, formada pela Receita Estadual, Secretaria de Estado da Educação, Delegacia da Receita Federal em João Pessoa, Controladoria Geral da União e o Conselho Regional de Contabilidade do Estado da Paraíba, Receita Federal.

O formulário de inscrição da primeira edição do Prêmio Afrafep de Educação Fiscal já está disponibilizado e segue até o dia 31 de maio de 2017. A inscrição será realizada, exclusivamente, via internet. O regulamento completo com o universo da abrangência, o cronograma, as temáticas e a forma de preenchimento estão também disponíveis no link da Afrafep. 

Segundo o presidente da Afrafep, Alexandre José de Lima Sousa, a ideia de lançar o prêmio é no intuito de resgatar iniciativas públicas de professores em sala de aula com foco em projetos de educação fiscal na educação básica e também universitária. 

“Vamos premiar de forma igual os três melhores projetos desenvolvidos por professores com o valor de R$ 2 mil. Esses vencedores já estarão inscritos automaticamente para concorrer ao Prêmio Nacional de Educação Fiscal da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), que tem prêmio de R$ 15 mil. Ao somarmos esforços junto com outras entidades e órgãos do Estado, formamos um grande movimento educativo e estamos contribuindo para a construção de uma sociedade melhor por meio do poder transformador do conhecimento”, informou.

O prêmio de Educação Fiscal da Afrafep destacou que diversos órgãos na Paraíba têm empreendido “esforços na busca da conscientização e da formação de um cidadão mais participativo, que questiona, que seja capaz não somente de se indignar, mas, sobretudo, de fazer a sua parte na melhoria da realidade social a sua volta. É reconhecido o trabalho realizado pela Secretaria de Estado da Receita, que desde 1996, dissemina a temática cidadania fiscal, em parceria com diversos órgãos, convergindo, assim, saberes para introdução do tema educação fiscal na prática pedagógica das escolas e no cotidiano do cidadão paraibano”, escreve o presidente Alexandre José.

Para o presidente da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), Roberto Kupski, que veio participar do lançamento da etapa estadual em João Pessoa, revelou que a Paraíba será pioneira entre as unidades da federação em lançar um prêmio estadual de educação fiscal. 

“O concurso lançado de forma pioneira entre os Estados do país traz, ainda, uma importância fundamental na atual conjuntura nacional de crises que o país atravessa. É preciso entender que o Estado não existe sem pagamento de tributos, mas precisamos inserir de forma crítica a temática educação fiscal na escola, estimulando assim professores como esse tipo de prêmio para ampliarmos a discussão sobre o acompanhamento da qualidade dos gastos públicos por meio de mecanismos de controle social, como forma de efetivo exercício da cidadania na arrecadação, destino e fiscalização dos recursos públicos oriundo de impostos. A escola pública, nesse sentido, é um locus fundamental de formação de cidadania fiscal”, destacou. 

Além de auditores e dirigentes da Afrafep, estiveram presentes no lançamento do Prêmio de Educação Fiscal, no Espaço Multiuso Auditor Silvio da Silva Tó, no Centro de João Pessoa, a gestora executiva da Escola de Administração Tributária (Esat) da Receita Estadual, Elaine César; o chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Receita, Geraldo Leite; o delegado da Receita Federal em João Pessoa, Marialvo Laureano; e o presidente do Conselho Regional de Contabilidade da Paraíba, Garibaldo Dantas.



Fonte: Portal Correio

Centro Cultural de Mangabeira comemora primeiro ano com apresentações para comunidade

O Centro Cultural Tenente Lucena está de parabéns. O equipamento da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) completou 1 ano de atividades no último dia 27 de abril, mas foi na noite dessa sexta-feira (05) que os moradores do bairro comemoraram a data com a realização de várias atividades e apresentações culturais desenvolvidas pelos próprios alunos e professores.

Lúcia França, coordenadora do Centro Cultural, destacou que a população de Mangabeira abraçou o local que já faz parte do cotidiano dos moradores do bairro. “Essa era uma reinvindicação antiga dos moradores de Mangabeira e quando a Prefeitura atendeu esse pleito, realizado através das plenárias do Orçamento Participativo (OP), a comunidade ficou muito satisfeita. É muito gratificante ver a alegria das pessoas com mais essa ação realizada pela atual gestão municipal. O Centro Cultural hoje é uma referência e um polo cultural e esse reconhecimento da população é fruto de muito trabalho do prefeito Luciano Cartaxo. Estamos muito felizes”, comemorou.
A secretária municipal de Educação e Educação, Edilma Ferreira, também prestigiou o evento, ressaltando que o Centro Cultural não só o bairro de Mangabeira, mas toda população de João Pessoa. “Essa é uma noite de festa. O Centro Cultural é um equipamento de grande valor e esse foi um ano intenso com programação constante, já que o local funciona nos três turnos, a partir das 6h da manhã, com várias atividades, inclusive na área esportiva, em parceria com outras secretarias. Essa enorme participação da população é a prova que a comunidade realmente precisa de um local que suprisse essa demanda, portanto, essa conquista não é apenas da gestão, mas sim de todos”, afirmou.
Na noite festiva, o público assistiu apresentações de dança popular dos alunos do próprio Centro, grupo de xaxado, além de uma apresentação musical do grupo ‘Som de Sexta’, que é composto por músicos e professores do Centro. A partir dessa data, os músicos irão se apresentar todas as sextas-feiras, no final do tarde, no local. O evento também contou com uma unidade móvel do Sebo Cultural que disponibilizou livros dos mais variados temas no valor de R$ 5,00.
Para a aluna de dança popular Ivaneide da Silva Lima, 43 anos, a noite foi de muita expectativa, já que o grupo que ela faz parte fez a sua primeira apresentação aberta ao público. “Coração tá batendo forte essa noite. Estamos muito felizes com a construção do Centro Cultural. Um lugar que antes era abandonado, hoje reúne tantas pessoas e promovendo cultura, bem-estar e mudança de vida. Eu sou aluna daqui desde o começo e faço, além da dança, também aulas de aeróbica através do Projeto Vida Saudável”, revelou.
Serviço – O Centro Cultural Tenente Lucena funciona das 6h às 8h da manhã com atividade do programa João Pessoa Vida Saudável. As oficinas culturais acontecem das 9h ao 12h e das 19 às 21h. Durante a tarde, das 13h às 17h, o espaço é para o projeto Ação Social pela Música Brasileira, que ensina música clássica para as crianças da comunidade.


Fonte: ASCOM/PMJP
FacebookWhatsAppTwitter

Psicóloga portuguesa fala sobre práticas de reabilitação em estudantes com TDAH

A psicóloga portuguesa Nora Cavaco virá ao Centro Universitário de João Pessoa –Unipê para realizar um minicurso sobre a “Intervenção Multidisciplinar no Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH”. O minicurso de Nora, que é especialista em neuropsicologia e psicopedagogia, ocorrerá às 18h do dia 11 de maio, no Campus da Instituição. São ofertadas 50 vagas e o investimento é de R$ 80, com certificação aos participantes. As inscrições podem ser feitas no portal unipe.br/curta-duracao.
O minicurso tem como intuito favorecer a aquisição de novas habilidades e práticas de reabilitação e estimulação cognitiva e relacional no contexto institucional de estudantes com hiperatividade, déficit de atenção e suas condutas associadas. O evento é voltado para profissionais e estudantes da Psicopedagogia, Psicologia, Pedagogia, Educação Especial, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e professores de todas as áreas.

Saiba mais sobre a psicóloga
Nora Cavaco é graduada em Educação Pré-Escolar e licenciada em Psicologia da Educação e Reabilitação pela Universidade do Algarve (Portugal). A psicóloga também é licenciada em Educação de Infância pelo Instituto Superior de Ciências Educativas (Portugal) e é pós-graduada em Neuropsicologia e Demências pela Universidade de Barcelona (Espanha), tendo também título de mestra em Investigação e Intervenção Psicopedagógica pela Universidade de Málaga (Espanha).
Nora também tem mestrado em Psicologia Educacional na Especialidade das Necessidades Educativas Especiais pela Universidade do Algarve e é doutora em Educação Infantil e Familiar, Intervenção e Desenvolvimento Psicopedagógico pela Universidade de Málaga (Homologado em Portugal). A psicóloga ainda é pós-doutoranda da Faculdade de Psiquiatria da Universidade de São Paulo – USP e diretora do curso de Mestrado em Ciências da Educação na Especialidade de Educação Especial no Domínio Cognitivo e Motor na Escola Superior de Educação Almeida Garret (Portugal). Confira mais informações no portal unipe.br/curta-duracao.
Serviço
Intervenção Multidisciplinar no Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH
Professora: Nora Cavaco
Data: 11 de maio | Horário: 18h
Inscrições: unipe.br/curta-duracao | Investimento: R$ 80
Local: Campus do Unipê, em Água Fria, João Pessoa.

Fonte: Portal Unipê

Worshop vai debater depoimento e escuta especializada de crianças vítimas de violência sexual

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) vai promover, no próximo dia 19, a partir das 14h, um workshop sobre depoimento especial e escuta especializada de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência sexual à luz da Lei 13.431/2017.
O evento que vai acontecer no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça, no Centro de João Pessoa, está sendo organizado pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente e da Educação, pelo Projeto 'Menina Abusada' - também desenvolvido pelo MPPB e demais parceiros -, pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) e pela Rede Margaridas Pró-Crianças e Adolescentes (Remar).
Podem participar do workshop membros, assessores e servidores do MPPB, magistrados, defensores públicos, delegados, conselheiros tutelares e de Direitos, gestores das Secretarias de Saúde, Segurança Pública e Assistência Social e profissionais de serviços de atendimento às crianças e aos adolescentes vítimas de violência sexual. Inscrições e mais informações podem ser obtidas no Ceaf, pelo telefone (83) 3221-0917 e pelo e-mail: ceaf.secretaria@mppb.mp.br.
De acordo com a promotora de Justiça Soraya Escorel, que coordena o Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Criança, o objetivo do workshop é debater o depoimento especial e a escuta especializada em homenagem ao Dia Nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, propiciando o aprimoramento do conhecimento sobre a coleta de prova em casos de violência sexual.
Na programação do workshop estão previstas a apresentação sobre a experiência exitosa ocorrida no Rio Grande do Sul, o lançamento do livro 'Menina Abusada' e a entrega formal do convênio existente no estado gaúcho às autoridades participantes para posteriores tratativas.
    

Fonte: ASCOM/MPPB
    
   

Escola Nelson Mandela vira referência na educação em cultura de paz


Não poderia existir melhor nome para definir a Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Nelson Mandela, no bairro do Limão, Zona Norte de São Paulo. Um exemplo de educação em cultura de paz, a escola leva consigo os princípios do líder africano, conhecido pela luta contra o racismo e vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1993.

Sob a direção de Cibele Racy, o colégio já recebeu cinco prêmios, frutos de um projeto sobre racismo iniciado em 2011. A iniciativa, que mudou a cara da unidade, foi uma resposta criativa à alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, tornando obrigatório o ensino da História e da Cultura Afro-Brasileira na rede escolar.

Mas a forma como a EMEI envolve pais e alunos vai muito além de regras e leis. Basta passar do portão da escola para sentir que há algo especial.

Sala de aula no meio do jardim, redes entre árvores, parquinho na terra, quadra ao ar livre, teatro de arena, cozinha experimental, horta. Criada em 1950, a escola segue o conceito de parque infantil, concebido por Mário de Andrade quando chefiava o Departamento de Cultura da cidade.


No interior da Nelson Mandela, o visitante se depara com quatro bonecos de pano em tamanho real, a família Abayomi. Ela começou a se formar em 2011, no início do projeto, quando Cibele anunciou entre as turmas a chegada de um príncipe.

“Foram três meses de expectativa. Mas quando Azizi chegou, as crianças levaram um susto, porque ele era um boneco negro”, contou a diretora. A reação dos alunos foi o ponto de partida para trabalhar a questão do racismo e promover a cultura de paz.

Daí em diante, a história envolvendo Azizi só cresceu. Ele se casou com Sofia, uma moça branca, e eles tiveram filhos, oportunidade para abordar também a questão de gênero e orientação sexual.

As famílias dos alunos passaram a participar cada vez mais do projeto, e o ambiente da escola mudou. As brigas entre pais, professores e alunos diminuíram, dando lugar à colaboração.

Em 2012, seguindo o projeto anual sobre a África, o colégio recebeu a visita do escritor nigeriano Sunday Ikechukwu Nkeechi, mais conhecido como Sunny. “Em vez da festa junina, fizemos uma festa brasileira. Os pais se sentiram representados. Grande parte da nossa comunidade escolar é negra”, disse a diretora.

Resistência 
O caminho até uma nova escola não foi fácil. Em outubro de 2011, quando as primeiras iniciativas começaram a se espalhar pelo bairro, frases racistas foram pichadas nos muros da unidade de ensino . Mas a tentativa de intimidação acabou dando ainda mais visibilidade à EMEI e, duas semanas depois, um mutirão de crianças cobriu as mensagens de ódio com pinturas de paz.

Com a morte de Nelson Mandela, em 2013, a escola passou a abordar a trajetória do líder. Em junho de 2016, após anos de mobilização, finalmente conseguiu ser rebatizada com o nome dele, e seu rosto hoje estampa a entrada principal. Os tempos de Guia Lopes, líder das tropas brasileiras na Guerra do Paraguai, ficaram para trás.

Futuro

Os desafios da EMEI Nelson Mandela se reciclam a cada ano. Em 2017, a unidade decidiu apostar em classes multisseriadas, ampliando o incentivo à diversidade. “A escola faz uma seriação por idade, mas como é possível aprender a conviver com o diferente se a escola faz questão de segmentar?”, questiona a diretora.

Buscando a inserção de todos, os pais são convidados a participar da formação dos professores, compartilhando conhecimentos.  “Acredito que a escola deve ser aberta, um ponto de cultura e formação geral. Todo mundo entra e participa.”




Fonte: Portal Pró-Menino

Paraíba registra redução de 7,6% dos homicídios no 1º quadrimestre

A atuação das forças de Segurança Pública para a redução de violência na Paraíba continua obtendo êxito e acumula uma redução de 7,6% dos assassinatos em seu território, nos quatro primeiros meses do ano. De acordo com os números apresentados pela Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Sesds) ao governador Ricardo Coutinho, durante reunião de monitoramento ocorrida na tarde da última quinta-feira (4), no Palácio da Redenção, de janeiro a abril deste ano, foram contabilizadas 438 ocorrências de homicídios dolosos ou qualquer outro crime doloso que resulte em morte, enquanto que no ano passado foram registrados 474 casos em igual período.
Na reunião, que contou com a participação dos gestores dos órgãos de segurança pública e da vice-governadora Lígia Feliciano, o governador Ricardo Coutinho ressaltou o competente trabalho desempenhado pelas forças da Segurança do Estado. “Que o empenho dos homens e mulheres da segurança continue a cada dia. Estamos melhorando os indicadores, graças ao empenho e dedicação das nossas polícias, mas não podemos nos acomodar, temos que buscar sempre melhorar a segurança na Paraíba”, disse.
Por sua vez, o secretário da Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, destacou a integração das polícias como fator principal para se alcançar os objetivos determinados. “Com muito trabalho, força e união estamos conseguindo promover a segurança no nosso estado. O foco maior é a proteção da vida e do patrimônio. Lembrando que só é possível ter bons resultados com a integração das polícias. Juntos vamos superando os obstáculos”, pontuou Cláudio Lima.
O relatório do Núcleo de Análise Criminal e Estatística da Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social ainda mostrou que os assassinatos de mulheres também diminuíram no período, sendo contabilizados 27 registros neste primeiro quadrimestre, enquanto no ano passado foram 37 em igual período, representando uma redução de 27%.
Os dados acompanham a tendência de diminuição de crimes contra a vida no Estado, cujos registros saíram de 1680 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) em 2011 para 1322 em 2016 e de uma taxa de 44,3 homicídios por 100 mil habitantes para 33,1, sendo a Paraíba o único estado do Brasil a reduzir assassinatos por cinco anos consecutivos.
Ainda segundo os números da Secretaria da Segurança e da Defesa Social, das 21 Áreas Integradas de Segurança Pública distribuídas no Estado, 11 apresentaram redução de homicídios, a exemplo daquelas que abrangem as zonas sul e norte de João Pessoa, Esperança, Santa Rita, Bayeux, Cabedelo, Queimadas, Solânea, Monteiro, Patos e Cajazeiras, entre outras.
Também participaram da reunião de monitoramento o comandante geral da Polícia Militar, coronel Euller Chaves, o delegado geral da Polícia Civil, João Alves, e demais representantes da área da segurança.

Fonte: http://paraiba.pb.gov.br